Certo que alguém sabe me explicar...
Meus últimos dois posts foram sobre o Marcio Kogan e sobre o ateliê Triptyque, ambos com uma produção bacana... Kogan já dispensa maiores apresentações, o pessoal do Triptyque está nos primeiros degraus de um caminho que tudo indica que ainda ouviremos falar muito neles... Porém tem um recente ponto em comum entre o Kogan e o Triptyque, a loja MiCasa. O projeto original da casa é da Carolina Bueno e dos seus amigos... projeto legal, publicado e republicado, premiado na Bienal de São Paulo... porém recentemente a MiCasa inaugurou o que eles chamam de VOLUME B, uma caixa de concreto com um rasgo horizontal na base que abriga principalmente os produtos da Vitra...
O anexo Vol. B ficou bacana, arquitetura legal... mas o que eu queria entender é por que não chamaram novamente o pessoal do Triptyque para fazer o novo projeto? Por que deram pro Kogan?
Certo que alguém sabe porque isso aconteceu...
*Primeira imagem, a caixinha de concreto do Kogan e o prédio original com pele de vidro do Triptyque.... na outra a caixinha em destaque.
**A caixinha é bacana, mas ela não conversa em nada com o projeto original... ou será impressão minha?
O anexo Vol. B ficou bacana, arquitetura legal... mas o que eu queria entender é por que não chamaram novamente o pessoal do Triptyque para fazer o novo projeto? Por que deram pro Kogan?
Certo que alguém sabe porque isso aconteceu...
*Primeira imagem, a caixinha de concreto do Kogan e o prédio original com pele de vidro do Triptyque.... na outra a caixinha em destaque.
**A caixinha é bacana, mas ela não conversa em nada com o projeto original... ou será impressão minha?
para mim alem de estarem disputando como que uma dividida ombro a ombro, parece assim de frente que a loja Forma do PMR teve suas proporcoes espremidas no photoshop...
ResponderExcluirBah Fernando, por duas vezes escrevi no texto que é impossível não lembrar da Forma do Paulo Mendes, mas depois pensei que era bobagem minha...
ResponderExcluirNa real, nesse caso me parecem duas boas obras quando separadas, mas juntas não rola... como tu colocastes bem, dividida ombro a ombro... falta uma interface, falta um diálogo arquitetônico entre os prédios...
Às vezes imagino como seriam as cidades se fossem todas com uma arquitetura "de capa de revista", como essas.
abraço
É certo que alguém sabe, mas contar... eu acho meio difícil...
ResponderExcluirAlice
É, ficou bem estranho mesmo. Ficou bem Paulista, rs, como em outros cantos dessa cidade, prédios que parecem ter sido implantados em um deserto. Aqui o entorno não importa, o que importa é viver em um edifício neo clássico (eca!) com xm2 e x vagas na garagem. Olha, mesmo com toda essa discordância estética, eu acho que a cidade seria bem mais bonita se fosse feita de Kogans e Triptyques.
ResponderExcluirbjs!
Se a diversidade de opiniõs vale alguma coisa, acho que existe um profundo diálogo entre as duas construções, que são melhor juntas que isoladas.
ResponderExcluirClaro que a diversidade de opinião vale, se até comentários anônimos valem... pq a diversidade não valeria?
ResponderExcluirEu, sinceramente não vejo diálogo arquitetônico entre as construções... mas gostaria de entender teu ponto de vista, podia falar mais sobre isso?
Vanessa, acho que não é só em São Paulo que vivemos um problema de projetos que não são feitos para o local... para o terreno... que se preocupe com entorno, com a cidade...
ResponderExcluirComo bem colocastes, são projetos para o deserto... coisa que o modernismo heróico adorava fazer, mas que mesmo assim se tu olhares a casa que o Corbu projetou para La Plata (alguns meses atrás há um post sobre isso nesse blog) dá para verificar como ele se preocupa com a inserção da casa na malha urbana consolidada.
Bj. Vanessa.