segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Olhando para nosso quintal - Moojen e Marques Arquitetos Associados

croqui MooMAA Arquitetos Associados

Não comecei a gostar e a entender Arquitetura nas salas de aula de PUC.RS, mas sim nas mesas de bar e na viagens que fiz... e um cara fundamental na minha formação foi o Arquiteto José Carlos Marques, o Zé... que foi meu professor e meu orientador de TFG, além de companheiro de chopps no Barranco e viagens à Buenos Aires.... e ainda hoje um grande amigo e apoiador.

O Zé é parte de uma família que respira e transpira arquitetura. Juntamente com o seu pai, o Arquiteto Moacyr Moojen Marques e o seu irmão, também Arquiteto, Sérgio Marques, ele compõe um escritório de Arquitetura com mais de 40 anos de atuação, o MooMAA - Moojen & Marques Arquitetos Associados, que faz parte da história da arquitetura gaúcha e brasileira.

O escritório é um daqueles que empilha premiações e publicações e que faz seu trabalho com uma sensibilidade e um amor à Arquitetura comoventes e inspiradores à qualquer Arquiteto ou estudante.

Vale muito a pena conhecer (e tomar como bom exemplo) o trabalho da família Marques:
http://www.moomaa.arq.br/moomaa.htm - o site está em permanente construção, vale a pena dar uma olhada na seção "desenhos", onde há vários croquis de viagens e observações.

E também ver o último projeto que foi publicado, recentemente, na revista Projeto:
http://arcoweb.com.br/arquitetura/arquitetura875.asp

8 comentários:

  1. É uma pena, mas parece que a arquitetura gaúcha contemporânea de qualidade está há muito aprisionada na academia e nos projetos ganhadores de concursos cujas obras nunca saem. Infelizmente, é a impressão que se tem ao andar pelas nossas cidades e ver o deserto de mediocridade arquitetônica em que se transformaram.

    Mas, felizmente, todo deserto tem alguns oásis... e um parece ficar na Tristeza. Sinceros parabéns aos Marques mais uma vez, pessoal com o qual tive a oportunidade de conviver, seja nas bem sacadas intervenções do "seu" Moacyr nas sessões de slides de viagem do Fayet para os estagiários no final da tarde, seja nas aulas do Sérgio em Comp 1 e projeto 6, seja em conversas de boteco com o Zé, por intermédio do Luciano. Sempre admirei o trabalho do escritório e o modo como sempre militaram pela qualidade e conseguiram romper aquela barreira que separa o óbvio, o "número 1" do verdadeiramente bom e, ainda assim, tornar a prática no "taller" comercialmente viável.

    Definitivamente, nem tudo está perdido na Província. Muito antes pelo contrário...

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  2. Legal o Blog Luciano, e espero que atualize-o sempre que der. Nossas frentes de trabalho e critica na internet são importantes.

    Saudações

    Ricardo Rossin

    ps. Quando puder, passe la no meu blog, será sempre bem vindo!!

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  3. Opa, tudo bem?

    Realmente o negócio tá feio no Brasil, mas a gente sempre tenta olhar a metade cheia né?!

    Cara, vc falou do meu, mas bom mesmo ta o seu blog, ta de parabens!
    Gosto muito dessas intercessões entre arquitetura e outras áreas, como vc fez no último post, e tenho até um outro exemplo de arquiteto bonzinho do cinema q se danou pra variar:

    Jude Law, no Breaking and Entering, filme postumo do Minghela!

    Abraços, e vê se posta mais!

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  4. olá Luciano...
    obrigada pelas boas vindas e valeu a dica!! com certeza usarei muito os livros on line!!!
    parabéns pelo seu blog! adorei as notícias!!

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  5. gabrielito, teu comentário é melhor do que o meu post.... hehehehe...

    acho que: "militaram pela qualidade e conseguiram romper aquela barreira que separa o óbvio, o "número 1" do verdadeiramente bom e, ainda assim, tornar a prática no "taller" comercialmente viável." resume bem, o exemplo oitentista do nova olaria aparece renovado neste novo projeto que além de inegável qualidade arquitetônica ainda é uma gentileza urbana incrível!!!

    Como é bom ver boa arquitetura, ainda mais feita por amigos!

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  6. Henrique, esses dias comentávamos sobre a atualização da lista e lembramos deste filme, que eu lembro que vi o trailer no cinema e achei que era um baita filme... por sorte perdi a curta temporada dele no telão e peguei em vídeo... que filme ruim!!! hehehehehe....

    Mas talvez seja um dos exemplos mais gritantes de nice guy... talvez as mulheres achem um nice guy meio FDP, mas ainda assim um nice guy...

    abraços

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  7. Manoela e Ricardo, valeu pelas visitas e parabéns pelos blogs, pensar arquitetura é algo fundamental para poder fazê-la.... e a crítica é algo tão incipiente tão Brasil que todo esforço é válido, mesmo correndo o risco de estar escrevendo um monte de bobagem.

    abraço
    luciano

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